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Foi um bom período de repouso que a banda decidiu tomar somado com um período maior ainda longe dos estúdios, o que deixou os fans da banda totalmente sedentos daquela pegada única do Living Sacrifice. A banda liderada por Bruce Fitzhugh e o batera Lance Garvin chegam arrebentando o ano de 2010 com mais um álbum, o poderoso The Infinite Order.
Bruce Fitzhugh é aquele tipo de cara que não tem que provar mais nada a ninguém, uma vez eu comentando aqui com meu parceiro de site Arnon Melo, é que o Living Sacrifice é uma das poucas se não for a única que conseguiu sobreviver ao tempo sem se vender ou sem acabar totalmente com a banda, vide alguns ótimos exemplos na cena, sem citar nome é claro. Os caras da banda já estão aí na estrada desde 1989, e já passaram por vários estilos, mas sempre com muita identidade e atitude. Já falando do álbum, são faixas de muito peso, muita bateria, as guitarras e baterias sempre ao extremo, as músicas, com os ritmos Living Sacrifice de ser, muita quebrada, vocal raivoso, e letras que levam a pensar sobre a nossa posição diante do cristianismo. O material tem uma pitada de Conceived in Fire e The Hammering, mas com algo novo e algumas influências mais elevadas no metal core. Abaixo alguns destaques do material A música Nietzsche´s Madness, com um ritmo de bacteria muito quebrado, e ótimas variações de vocal. The Training, também com algumas pequenas passagens de vocal limpo, tudo na medida certa. Organized Lie, com uma intro destruidora, e um instrumental bem death metal, com bateria de pegadas do thrash metal, e alguns riffs quebrados, uma pegada muito forte. Rocky Gray assume um importante papel na banda, executando uma ótima 2ª guitarra, com ótimos solos. The Reckoning é uma faixa mais melódica, com elementos harmônicos e cadenciados, mas uma ótima faixa também, um ótimo refrão nessa música, mas é aquele tipo de música de estúdio, não ficaria boa em um show. O ultimo destaque em minha opinião fica para a God is My Home, uma música totalmente envolvente, simples mais direta, de forma objetiva. Em resumo, esse cd não vai de forma alguma decepciona um fan do Living Sacrifice, material que veio para ficar na história assim como todos os álbuns do Living. Ah sim , é claro que não vou deixar de falar do baixista Arthur Green, que cumpre perfeitamente o papel de baixista do Living Sacrifice. Que o agora quarteto se mantenha firme no propósito. FONTE: Metal Land
(Review por Isaque Soares)



TrackList:
1. Overkill Exposure
2. Rules of Engagement
3. Nietzsche's Madness
4. Unfit To Live
5. The Training
6. Organized Lie
7. The Reckoning
8. Love Forgives
9. They Were One
10. God Is My Home
11. Apostasy

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